A família americana tem até uma árvore de Natal. Mas é pouco para ela. Do lado de fora da casa, o se vê de dia é um monte de fio enrolado. Mas, assim que a tarde cai, o emaranhado todo faz sentido e encanta os sentidos.
Dorine diz que é deslumbrante, mas não quer nem ver a conta de luz.
As luzinhas conseguem colorir uma paisagem que é quase preta e branca nesta época do ano. Mas isso ainda não é nada. Com um computador, a família faz as luzes dançarem conforme a música. Daniel explica que um mapa na tela mostra todas as figuras que estão do lado de fora. Para cada música, eles programam o pisca-pisca de um jeito diferente.
Quando anoitece, o resultado são milhões de luzes piscando. Cristina conta que já tinha ouvido falar da casa e decidiu vir. “É incrível”, ela diz.
A amiga dela se sente criança. A pequena Leila fica entusiasmada: “eu queria tudo isso para mim”, diz.
A casa mexe com a vida da vizinhança. Na região de cidadezinhas rurais do interior do estado de Nova York, quem disse que não tem congestionamento? Uma multidão passa de carro para ver. O espetáculo tem exatamente 601,736 mil lampadinhas, contadas uma por uma pelo pessoal do Guinness, o livro dos recordes, que entregou à família o diploma de ‘a casa mais iluminada do mundo’.
Timothy, o dono da casa, explica que isso tudo começou há 19 anos, quando nasceu Emily, a filha mais velha. Ele conta: eu queria fazer o Natal dela mágico, como minha mãe tinha feito para mim. Comecei com 600 luzes. Não tinha ideia que chegaria a 600 mil.
A família não cobra nada, mas convida os visitantes a fazerem doações, que ajuda hospitais e bombeiros. Timothy se sente abençoado não só por fazer as pessoas sorrirem, mas também por arrecadar dinheiro para quem precisa. Para mim – ele diz – esse é o significado do Natal.
Fonte: g1.com.br/fantastico
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