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Óleo de baleia iluminava as cidades brasileiras no século XVIII e XIX

No século XVIII surgiram os primeiros esforços para iluminar a cidade de Porto Alegre. Em solenidades importantes, os edifícios públicos eram ornados pela claridade trêmula de lampiões alimentados por azeite de peixe e óleo de baleia. Ahhh…sim, muita baleia foi queimada para iluminar as ruas da velha Capital!

 

Em dezembro de 1767, o nascimento do novo Infante foi comemorado com três dias de iluminação! Em 1810, o casamento da princesa Maria Tereza com o Infante Dom Pedro Carlos recebeu igual distinção. As pessoas ajudavam, colocando velas e candeeiros nas janelas das casas.

 
A Cadeia Municipal foi o primeiro prédio a receber iluminação permanente, a base de velas de sebo. Em 1839, o Chefe de Polícia achava que as praias da cidade deveriam receber igual atenção, para facilitar o policiamento. Desde 1834, ferragens prendiam às fachadas das velhas casas açorianas cerca de 200 lampiões. O serviço era prestado por uma concessionária. Em 1846, já eram 230 lampiões.

 
Em 1854, o óleo de peixe, ou de baleia, foi substituído por um sistema que queimava um tipo de gás hidrogênio, obtido a partir da água ardente – a nossa boa e velha cachaça! Adaptaram-se combustores de folha de flandres aos lampiões. As coisas melhoraram com a introdução do querosene, em 1864. Bem, pelo menos para as baleias… E, em 1874, uma companhia formada por ingleses e franceses instalou um gasômetro e começava a distribuir gás encanado. O gás era obtido a partir do carvão em pedra, importado da Inglaterra.

 

Fonte: https://wp.clicrbs.com.br/
Imagem: https://infogbucket.s3.amazonaws.com

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